Com a preocupação de novas gerações a respeito das práticas de consumo mais conscientes, várias escolhas comportamentais se refletiram na sociedade atual, como a tendência de restaurantes adotarem canudos de papel para reduzir seu consumo de plástico.
A construção civil também embarcou neste tipo de inovação no quesito de imóveis comerciais que possuem a finalidade de abrigar escritórios e salas de reunião, justamente para oferecer mais qualidade de vida e aumentar a produtividade dos funcionários que ali estão trabalhando.
Como? Criando o que conhecemos hoje como escritórios verdes. Eles carregam este nome não apenas pela obviedade de serem ecologicamente corretos, mas também por precisarem de uma série de fatores para se enquadrar dentro deste quesito, tais como:
- Prioridade para a luz natural e diminuir o consumo de eletricidade;
- Cores sempre claras;
- Objetos fáceis de limpar;
- Pintura feita com tintas à base de água;
- Valorização da ventilação natural para diminuir o uso de ar condicionado;
- E é claro, a presença constante de plantas pelo ambiente.
QUANDO OS ESCRITÓRIOS VERDES SURGIRAM? QUAIS SÃO OS SEUS PRINCIPAIS BENEFÍCIOS?
Se você pensa que os escritórios verdes são um conceito atual, está enganado. O conceito circulava pelos principais setores da construção civil, desde a década de 1970, quando aconteceu a primeira grande crise do petróleo afetando gravemente os profissionais do ramo. Isso obrigou muitos a pensarem em opções sustentáveis e práticas para compensar a ausência de materiais como o plástico, por exemplo.
O impacto destas construções pode parecer algo superficial e extremamente preocupado apenas com a questão ambiental, mas os efeitos positivos na economia e no bem-estar são fáceis de serem percebidos. De acordo com a U.S. Green Building Council (USGBC), que pesquisou a respeito dos escritórios verdes em países como EUA, China, Canadá e Índia, a economia de energia chega a aproximadamente 30% se comparando um prédio verde e um comum. Em relação à água, a economia pode chegar a 40%.
Além disso, os resultados na relação entre funcionários e ambiente sofrem uma mudança significativa. Em inúmeras empresas, como a Amazon, foi registrado um aumento da produtividade e do engajamento dos trabalhadores, assim como uma redução no quadro de faltas por motivos de saúde.
No Brasil, contamos com a LEED (Leadership in Energy and Environmental Design, “Liderança em Energia e Design Ambiental” em português), uma certificação reconhecida pela USGBC para escritórios verdes em território nacional. Até 2018, o país contava com 1.302 projetos registrados, classificando-o em 4º lugar colocado no ranking mundial de países com edificações sustentáveis.
Um exemplo deste projeto é o Banco Central de Salvador, que adotou medidas como a utilização de energia solar, a captação e uso de água pluvial em jardins e banheiros, o uso exclusivo de lâmpadas fluorescentes de alto rendimento e sistema de refrigeração eficiente.
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Fontes: Blog do Gaveteiro, The New York Times